segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

linguagem

Não adianta privar as pessoas da linguagem, se as pessoas não puderem falar mais os termos correntes para designar a realidade, por estes termos serem preconceituosos ou ofensivos, elas inventarão novos termos e assim sucessivamente. Expandindo a imaginação, digamos que as pessoas não falem mais termos considerdos ofensivos/ não inventem novos termos, isso não mudará o sentimento delas, não poder falar algo, não implica em não sentir este algo e elas continuarão agindo da mesma forma.
A linguagem é usada para externalizar o que se passa dentro de cada pessoa, e pensar que fazer estas se calarem vai adiantar alguma coisa é o mesmo que pensar que não falar que está gripado vai fazer a gripe sumir.
Este expediente é usado apenas para confundir as pessoas de bem e fazer uma patrulha do politicamente correto: quem diz que os termos são errados ganham passe livre para chamar aqueles que os usam de termos muito piores. Quem nunca viu alguem chamar outro de fascista, neonazista só por que o primeiro usou uma palavra errada, como "negro" ou "viado".
Deixo aqui claro que tudo tem um um limite, e este é o do bom senso. Realmente existem palavras que ofendem algumas pessoas, e pela boa convivencia, devemos evita-las. Mas isto esta a anos luz de alguns poucos auto proclamados "escolhidos" decidirem o que devemos falar ou não.
Por isso tome sempre muito cuidado quando ver propagandas governistas, de grupos especificos, e de outras pessoas mesmo, sobre não usar determinadas expressões. É um indicio de que estes querem cuidar da sua vida. E decidir o que você deve falar é apenas o inicio, eles querem a sua alma.

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